Zero ou normal: saiba qual refrigerante pode ser mais nocivo

Saiba se o refrigerante zero é mais saudável que o comum e entenda os cuidados no consumo dessas bebidas com adoçantes artificiais.



O refrigerante é uma das bebidas mais consumidas no mundo. Ainda assim, sua fama não é das melhores quando o assunto é saúde — especialmente devido ao alto teor de açúcar presente na versão tradicional. Foi justamente nesse contexto que os refrigerantes zero surgiram como uma promessa de alternativa “mais leve”.

No entanto, mesmo sem calorias, o refrigerante zero ainda levanta questionamentos. Será que ele realmente é mais saudável? Ou pode ser prejudicial de outras formas? A resposta exige atenção a diferentes fatores, como os ingredientes usados e a frequência com que a bebida é consumida.

O que muda entre o refrigerante tradicional e o zero

Mesmo sem açúcar, o refrigerante zero não é isento de riscos. (Foto: atlassstudio/Canva Pro)

A principal diferença entre essas duas versões está na substituição do açúcar por adoçantes artificiais. Enquanto o refrigerante comum é rico em sacarose ou xarope de milho, o refrigerante zero utiliza compostos como sucralose, ulfame-K ou aspartame para manter o sabor doce — mas sem adicionar calorias.

Isso faz com que o refrigerante zero seja uma escolha frequente entre quem busca reduzir o consumo de açúcar ou controlar o peso. Ainda assim, seu consumo excessivo também traz riscos. Os adoçantes podem interferir na microbiota intestinal, alterar a percepção do paladar e até estimular o desejo por doces, o que afeta a dieta de forma indireta.

Outro ponto de atenção é que, mesmo nas versões zero, os refrigerantes ainda contêm ingredientes como sódio, ácido fosfórico e corantes artificiais. Esses componentes, quando ingeridos em excesso, podem impactar a saúde óssea, a função renal e até contribuir para o surgimento de doenças crônicas.

Refrigerante zero é mais saudável? Depende do contexto

Comparado ao refrigerante comum, o zero de fato possui menos calorias e açúcar, o que pode ser vantajoso para determinadas condições de saúde. No entanto, isso não significa que ele seja uma opção saudável. Como qualquer bebida ultraprocessada, o refrigerante zero deve ser consumido com moderação e inserido em uma dieta equilibrada.

Entre os riscos associados ao consumo frequente de refrigerantes — sejam eles normais, zero ou diet — estão o ganho de peso, a cárie dentária e o aumento da resistência à insulina. No caso do zero, os adoçantes utilizados podem ainda estar ligados a alterações metabólicas e possíveis efeitos colaterais, como dores de cabeça e desconfortos gastrointestinais.

Portanto, não se trata de eleger o “melhor” refrigerante, mas sim de avaliar os hábitos alimentares como um todo. Para quem busca uma rotina mais equilibrada, a melhor opção continua sendo reduzir o consumo dessas bebidas e priorizar alternativas naturais, como água, sucos sem açúcar e chás. Afinal, saúde também se constrói nos pequenos detalhes do dia a dia.




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